terça-feira, 5 de julho de 2011

O Mate tradicional

Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, estamos certos de que o chimarrão é um mero vício ou costume do povo gaúcho, nem um simples hábito alimentar sulino aprendido com os antepassados. O chimarrão, muito mais do que isto, é um rico cerimonial ritualístico, revestido de profunda “religiosidade”.

É um ato de verdadeira “comunhão”, onde se afirma a perfeita integração dos planos visível.
Nessas ocasiões erguemos um brinde ao Criador Incriado e damos boas-vindas a todos os que queiram participar da paz e da harmonia reinantes em nossa “tribo”. Na América do Sul uma nação inteira de índios –OS GUARANIS – empregava esse ritual, da mesma forma que seus contemporâneos, na América do Norte, ofereciam aos conquistadores o seu “cachimbo da paz”.

Era de tal relevância o seu uso que negar-se a participar de uma dessas cerimônias equivalia a uma grande ofensa à divindade, ao chefe da tribo e a todo o seu povo. Era como afirmar o desejo de não integrar-se à sua comunidade. Isso os deixava muito irritados e, não raro,extremamente violentos.

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