terça-feira, 5 de julho de 2011

O chimarrão

O Chimarrão é um legado do índio Guarani.
Sempre presente no dia-a-dia, o chimarrão constituiu-se na bebida típica do Rio Grande do Sul, ou seja, na tradição representativa do nosso pago. Também conhecido como mate amargo, é o símbolo da hospitalidade e da amizade do gaúcho. É o mate cevado sem açúcar, preparado em uma cuia, é sorvido através de uma bomba. É a bebida proveniente da infusão da erva-mate, planta nativa das matas sul-americanas, inclusive no Rio Grande do Sul

O homem branco, ao chegar no pago gaúcho, encontrou o índio guarani tomando o CAA , em porongo, sorvendo o CAÁ-Y, através do TACUAPI.

Podemos dizer, que o chimarrão é a inspiração do aconchego, é o espírito democrático, é o costume que, de mão - em - mão, mantém acesa a chama da tradição, do afeto, que habita os ranchos, os galpões dos mais longínquos rincões do pago cá do sul, chegando a ser o maior veículo de comunicação.

O mate é a voz quíchua, que designa a cuia, isto é, o recipiente para a infusão do mate. Atualmente, por extensão passou a designar o conjunto da cuia, erva-mate e bomba, isto é, o mate pronto.

O homem do campo passou o hábito para a cidade, até consagrá-lo regional. O Chimarrão é um hábito, uma espécie de resistência cultural espontânea.
Os avios do mate, ou seja, os apetrechos, é o conjunto de utensílios usados para fazer o mate. Os avios do mate são fundamentalmente a cuia e a bomba.

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